sábado, 12 de setembro de 2009

Mulher solteira não procura!!!


Este espaço quero dedicar a todas minhas amigas, que optaram ou por aquelas que não tiveram a opção de casarem-se. Os motivos que as levaram a ficarem mais seletivas com o passar dos anos. Porque será que depois dos 30 anos as exigências, em muitos casos, são intransponíveis? Será que o sonho de família acabou? Será que a ilusão de encontrar o "príncipe" terminou? Ou será que é bom demais ser dona do próprio "nariz", e descobriu que é possível sentir-se bem estando só?
E aquelas que já tiveram experiências de estarem casadas, e hoje estao sós, voltariam a dedicar-se a uma relação?

8 comentários:

  1. VIVAAAAAAAA... PARABÉNSSSSS amiga por mais esta iniciativa. SUCESSO GARANTIDO JÁ. Bom , infeliz ou felizmente ( rsrsrs) eu me identifiquei em gênero e grau com a postagem acima. Começamos pela idade,já passei um pouquinho dos 30, 3.3 , ( rsrsrs). Depois pelo estado civil : SOLTEIRA. Então, quando eu tinha 18 anos, imaginei que no máximo aos 25 ia estar casada, com filho, ter consituído uma familia. Não sei se para seguir os preceitos da sociedade que felicidade é sinônimo de tudo isso, ou se na época era o meu desejo de fato. Mas hoje não vejo e não sinto assim. Ainda tenho uma vida inteira pela frente, mas não tenho as mesmas chances de errar de antes. Ando com preguiça de começar uma relação de novo, hoje tenho outras prioridades. O Sonho de ter uma familia não acabou e nem a ilusão de encontrar não um " principe encantado" , mas encontrar aquela pessoa que eu olhe e diga: É PRA SEMPRE!!! Temos vivido de momentos e não acho isso ruim, acho bem pior viver anos se arrastando em qualquer relação que não nos faça feliz, por aparência, ou por comodismo ou por medo de recomeçar. Pois eu recomeçarei quantas vezes se fizerem necessárias. Ainda acredito que exista um amor pra vida toda e não estou a procura dele, mas esperando por ele, porque sei que ele vai chegar.Mas aquele amor saudável, que construa uma relação de troca, de soma, de conquistas, de cumplicidade, de fidelidade, aquele amor que faça a relação feliz, não aceito outro tipo de amor e nem de relação. Já aceitei antes, mas hoje eu só quero saber do que pode dar certo, e pra mim só pode dar certo uma relação FELIZ, totalmente sem egoismo, imaturidade, insegurança. E além de tudo isso, tem q fazer a perna tremer, tem q explodir, rsrsrs...to querendo pouco hein? hahaha...Quando eu encontrar tudo isso, eu vou viver esse amor, e dai sim depois ter um filho, e consituir uma familia, enquanto nada disso acontece, eu vivo a minha vida de solteira muito bem, dedicada as coisas que eu amo fazer, vou trabalhar muito naquilo tudo que gosto e acredito, pra quando o amor chegar, eu desacelerar e dividir o meu precioso tempo com ele. Por hoje é só...

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  2. Eu já havia parabenizado a Liane pelo blog, pessoalmente. Mas como boa processualista, e “o que não está nos autos não está no mundo”, vou fazê-lo novamente, registrando para a posteridade...
    Achei tudo muito criativo e de muito bom gosto, a começar pelo nome. O que poderia ser tão agridoce quanto a vida de mulher de 30 ou +???
    Pois bem, já que a proposta do blog é a discussão sobre os acontecimentos típicos da existência das balzaquianas (especialmente as sozinhas, neste tópico), me arriscarei a tecer algumas linhas.
    Aliás, tudo ficou bem menos ácido quando, beirando os “inta” me dispus a conhecer a obra do Honoré de Balzac. Um gênio!!! Passamos toda a vida apavoradas com a inevitável chegada da época de suportarmos a malfadada qualificação de balzaquiana. Até que um dia isso se desmistifica! O Balzac foi o primeiro a ver (e enaltecer) a mulher de 30 anos que, na época dele, já tinha uma dúzia de filhos ou já se encontrava definitiva e irreversivelmente encalhada...
    Bom... superado momento “cultura inútil”, voltemos ao objetivo:
    Eu vejo as doçuras, por exemplo, na forma como passamos a aceitar nosso corpo. É claro que temos quilos a perder! É óbvio que já estamos juntando dinheiro pra uma lipo ou plástica!!! Mas estamos felizes no nosso invólucro por que o aceitamos como é. Aprendemos a cuidar dele, nos conscientizamos de que não está “imune à intempérie” como acreditávamos há 10, 15 anos atrás. E outra: diante de tantas mazelas da humanidade passamos a ver que o simples fato de podermos nos auto-reger já é mais do que suficiente pra viver com plenitude!!! (eu já não sabia nada de hífen antes da reforma, agora nem se fala... tomara que este texto não caia nas mãos da Profe...) - segue!

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  3. No que tange ao físico, depois dos 30, tenho pernas finas e ponto final! E tenho apenas duas alternativas: ser feliz assim ou ser feliz assim. Não há como recolocar na forma!!!
    Mais do que aceitar, também é doce conhecer o próprio corpo, desde o que não devemos comer porque não nos cai bem ou o quanto precisamos dormir pra conseguir bom rendimento no trabalho no dia seguinte, até o que queremos sentir, de que forma sentir e com quem sentir...
    E mais: sabemos dizer isso tudo! Sexo, quando se é adolescente, não passa de um ritual, nem se sabe ao certo o que estamos fazendo! É como a brincadeira do copo! Sabemos que tem muitos mistérios e ainda assim fazemos... achando que estamos fazendo bem feito... doce ilusão... Os anos passam (e quanto mais passam) melhor fica! Ou melhor, melhores ficamos!!!
    Outro ponto bastante doce está no fato de que a companhia dos pais já não é o incômodo ou a “pagação de mico” que era nos mesmos 10, 15 anos atrás. É um prazer escutar histórias repetidas da avó, suportar as brincadeiras do irmão mais novo, limpar a cozinha da mãe depois que o pai fez o churrasco... Como podemos passar anos a fio sem ver isso??? Que o nosso maior presente de Deus nos é dado antes mesmo de a gente nascer?!?! E não adianta negar, quando as coisas apertam, porque o trabalho não vai bem, porque sobrou mês no final do nosso dinheiro ou quando levamos “um pé”, é pra eles que a gente corre! E nos juntam os cacos, com amor e paciência... Pelo menos até aparecer outro idiota que nos faça sofrer de novo... (mas isso é assunto para um segundo momento, os sabores ácidos da vida)... e isso é um ciclo... e afortunada daquela que tiver a consciência de que a família é nosso porto seguro!
    Além disso, também temos consciência de que família tem um sentido bem mais amplo e ao mesmo tempo bem mais restrito e seletivo. Esclareço: aprendemos a valorizar as amizades. Ampliamos o conceito de família porque amigos são os parentes que escolhemos... e também recorremos a eles quando “a corda aperta no pescoço”.
    Já a restrição/seleção a que me referi está no fato de que já não é qualquer um que leva esse título! Amigo passa a ser aquele em quem podemos depositar irrestrita confiança, mesmo que às vezes a distância não permita um contato mais estreito. (continua...)

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  4. Outra doçura que saboreio agora é a capacidade de não sentir culpa. É claro que isso é um processo lento e longo... e ainda me vejo longe de chegar onde pretendo...
    mas o fato é que, agora, se não tenho disposição para observar e me curvar diante das convenções sociais, familiares, profissionais ou amorosas, simplesmente me posiciono!
    Se eu não quiser ir à academia, não há nada que me obrigue. Sei que é pro meu bem, pra minha saúde e tal... Mas se neste exato momento, está difícil sair da frente do computador onde estou conversando com uma amiga que não vejo há anos, paciência!!! Amanhã eu vou pra academia!!! Hoje vou ficar aqui, sem culpa, curtindo o papo (nem sempre cabeça... rs...) e vou ser feliz!
    Mas, porém, contudo, entretanto e todavia (rs...), nem tudo são flores (ou doces!) pra mulher de 30!
    A acidez aparece nos infortúnios da carreira, por exemplo... Mas acontece que agora eu já tenho 30!!! Como eu posso largar tudo que já construí e recomeçar do zero??? Minha família vai ficar louca! Investiram em mim!!!
    Ahhh... que coisa chata! Há um tempo atrás, se não estivéssemos felizes brincando de Barbie, era só atirar a boneca de lado e ir andar de bicicleta, ou patinete, ou jogar bola!!! Simples assim!!! Um milhão de opções... todas acessíveis... “Ó que saudade que eu tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais” (perdoem-me, sei os versos de cor, mas nem imagino o nome do autor).
    Mas as coisas mudam, não apenas a força da gravidade atuou sobre o nosso corpo (fato que é ácido, muito ácido!).
    Foram depositadas em cima de nós um milhão de expectativas!!! E, pasmem, 99,9% delas, foram estabelecidas por nós mesmas!!!
    Já estou me estendendo, como sempre... rs...
    Mas não posso deixar de apreciar o fato de que os atuais Bobs e Kens da nossa vida (que, admitamos, nos proporcionam momentos dulcíssimos – eu amo superlativos!!!) também são os responsáveis pelos nossos maiores dissabores! Aquela que nunca chorou por um homem, que atire a primeira pedra!
    Simplesmente, as criaturas nos adoçam a boca e, no melhor da festa, nos azedam a existência! (blá, blá, blá!!!)

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  5. Que poder é esse que lhes foi conferido!!!
    Opa!!! Quem lhes conferiu tal poder???
    Nós!!!
    Idiotas!!!
    Altruístas!!!
    Maternais!!!
    E aí, cá estamos, sempre achando que o nosso príncipe encantado vai chegar num lindo cavalo branco... Idealizamos isso, mas não raro abrimos exceção pra plebeus a pé!!!
    Até que a gente acorda... (graças a Deus)... e se dá conta de que não precisa disso!!!
    Ser sozinha (morar, trabalhar e viver sozinha) é uma opção que se apresenta em duas versões, uma agre, outra doce.
    E quando a acidez da solidão nos berra no peito, montamos historinhas lindas, com direito a casinha no alto da colina e cerquinha branca! Ahhh... a cereja do bolo está na companhia do tal príncipe que depois de uma noite maravilhosa de amor ainda nos traga o café na cama, pra nos alimentar antes de uma nova sessão de orgasmos!
    Só que, de repente, o tal príncipe te proporciona a tal sessão de orgasmos e, no dia seguinte, simplesmente não te liga!!! Hahahaha... Cômico, né???
    A casinha foi atingida pelo Katrina!!!
    Mas aí (nem tudo pode ser tão negativo!) vem a lucidez!!! Ahhh... se ela não tivesse nos abandonado, abrindo espaço pra paixão e pro encantamento, nada disso estaria acontecendo agora!!!
    Aí, embriagadas de lucidez, começamos a refletir bastante friamente (mentira! Em prantos de choro!) sobre onde foi que erramos!!!
    Até que num dado momento, as lágrimas vão diminuindo até cessarem (é claro que isso pode levar tempo... mas um dia há de acontecer...). O mecanismo de encerramento dessa fase chama-se “consciência tranqüila”...
    E hoje é isso que eu sinto: em cada uma das vezes em que o meu castelinho desmoronou, cheguei a diferentes conclusões. Mas agora, no auge dos meus agridoces 31 anos, tenho consciência de que a entrega é o maior erro. O carinho e o cuidado são os maiores venenos pra uma relação incipiente...
    Mas, se querem saber, “eu não vou mudar pra te agradar” como diz a Ana Carolina na música...
    (ainda não consegui encerrar o raciocínio...)

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  6. Se Deus me fez assim, com amor e carinho escorrendo pela pele, evaporando pelos poros, é porque ele colocou neste planeta um cara que tenha MATURIDADE pra receber tudo isso... (maturidade não se confunde com idade... tratam-se de requisitos subjetivo e objetivo, respectivamente, sendo que aquele é o que realmente tem valor!).
    Vou ficar esperando por ele! E quando chegar, não vai poder ter medo de ser feliz!!!
    Por fim, os homens reclamam de nós, que não nos podem entender, que somos complicadas, blá, blá, blá...
    Por isso existem os poetas e os músicos, pra nos salvar da santa ignorância que se abate sobre o verdadeiro sexo frágil...
    Acho a melodia dessa música do Skank um saco!
    Mas a letra é a perfeita bula do ser humano. Quase um manual de instruções. Diz assim:
    “E quando eu estiver triste, simplesmente me abrace.
    E quando eu estiver louco, subitamente se afaste.
    E quando eu estiver fogo, suavemente se encaixe.”
    De minha parte, o que está mais latente, neste meu momento, é um misto de necessidade de abraço e urgência de afastamento!
    Estou triste por precisar me afastar de um alguém cuja sanidade emocional está à prova!
    É... talvez não seja tão simples assim! Misturei duas f(r)ases do que parecia ser tão claro...
    E, agora sim, pra terminar: embora seja difícil por em prática, a regra mais verdadeira e absoluta é a de que não podemos ser verdadeiras, nem sinceras, nem transparentes, e EM HIPÓTESE ALGUMA podemos acreditar no que nos dizem (ou escrevem... hehe... manifestação da veia processualista de novo)!!! Tudo vai ser tão mais fácil quando a gente entender que a mensagem que promete momentos inesquecíveis juntos se refere apenas e tão somente à cama! Tudo vai ser menos assustador quando nos convencermos de que os convites pra viajar não passam de empolgação do momento! Tudo vai ser tão claro quando não tivermos dúvidas de que as promessas de que vão cuidar de nós não passam de uma grande estratégia de marketing pessoal!!!
    Portanto, abençoa-nos senhor, a nós mulheres, com todas as nossas misturas de simplicidades e nos torna, cada vez mais, complexas e superiores ao teu primeiro esboço de vida! (fiiiiimmmm, por hoje... hehe)

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  7. Acho que procura sim. No entanto, uma companhia com qualidade, com essência, que lhe ofereça prazer, amizade, carinho, ternura, enfim sentimentos dos mais nobres, razão pela qual acaba criando certos critérios para sua escolha, que às vezes podem até parecer exigências intransponíveis, mas para quem chegou aos "inta" e segue adiante, radiante, portanto, deve utilizar-se da tal paciência, pois esta, dizem os mais velhos, vai se adquirindo justamente com o passar dos anos. Ora, se estamos falando desse "passar de anos", já que o tema em comento é justamente 30+, nada mais apropriado do que utilizar-se dessa tal paciÊncia, ser como todo brasileiro= NÃO DESISTIR NUNCA, e seguir adiante, sem perder sua prória identidade até encontrar não um mero namorado, mas um verdadeiro companheiro.
    Em suma, no meu ponto de vista, MULHER SOLTEIRA PROCURA SIM, E DEVE PROCURAR SEMPRE, pois solidão lhe deixa mais AGRI do que DOCE!!
    Bj Liane e que teu blog te traga a satisfação que buscas!!

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  8. Solteira por opção, ou por falta de opção? rsrsrs...pelas duas coisas...CANSADA, EXAUSTA...eu não tenho mais paciência pra tolerar imaturidade, insegurança, controle,e o que não me faça 100% bem e feliz...Preguiça é a palavra certa, preguiça de começar tudo de novo...porque no fim só muda o " nome " , a novela sempre acaba no " Vale a pena ver de novo" , embora a gente saiba que NÃO VALE A PENA VER TUDO DE NOVO...as escolhas são nossas, e a gente escolhe sempre errado...no fim, somos nós q procuramos ERRADO , acabamos sempre na mema linha, no mesmo perfil, oh coração burro...eu vou trocar de coração, e quando o meu dedo apontar pra um lado, eu vou virar ele logo pra outro, e é isso que tenho feito, mas continuo solteira porque o meu cupido é vesgo,rsrsrs, e sempre q aponto pra outro lado, do outro lado não tem ninguém que o coração enxergue, que a perna trema, e que se encaixe numa planilha de 30 itens que fiz, menos de 25 pontos positivos, já é reprovação, não tem direito nem a recuperação, sem chance, não tenho tempo a perder, só quero saber o que pode dar certo, rsrsrs...o filtro, e a peneira saõ agora os meus aliados...posso até errar na escolha de novo, estamos sujeitos né, fazer o que? mas as chances de erros serão bem menores, podem apostar!!! Então assim.: A idade não me interessa ( hum, as coisas mudam hein, antes eu nao pensava assim, rsrsrs...até eu perceber que um homem de 20 pode ser bem mais maduro e somar do que um guri de 40 ou 50 - ter mais personalidade, não ser acomodado, etc...) tem q ser FIEL ( bom aqui já elimino 99% deles) , de bem com a vida, parceiro, amado, querido, vencedor, AMIGO, transparente, sem máscara, anti drogas, tem q amar viajar, querer crescer, me mimar, me paparicar, não querer me controlar e nem cogitar cortar as minhas asas, eu sou eu, e quem gostar de mim e quiser ficar comigo, vai ter q me aceitar assim. Agora vcs entendem porque to sozinha? rsrsrs... o que quero nao existe? posso perder as esperanças? hehe...bom final de semana a todos

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