sábado, 26 de setembro de 2009

Traição!!!

Será que os homens qdo traem contam para um melhor amigo?? Qdo é a mulher que comete traição, normalmente, há sempre uma amiga que tem conhecimento, aquela que ela elegeu como a melhor e a capaz de guardar tal segredo.

Será que aquele velho ditado que o homem quando trai não quer dizer que haja amor e por isso sua traição é menos grave. E a mulher quando trai existe paixão ou uma grande afinidade, esses argumentos são verídicos??

Qual a opinião dos homens e das mulheres sobre o(s) motivo(s) que levam a traição?!!

4 comentários:

  1. Se os homens contam para um melhor amigo? nãooooo...de jeito nenhum...eles contam é pra TODOS CONHECIDOS...homem trair e não contar é como se não tivesse traído ( Não tem graça pra eles). Bom, com a gente já é diferente, eu nunca trai, tá bom, é mentira...uma vez só e não só contei pra melhor amiga como contei pra " ele " já era quase fim, até tentamos retomar, mas se eu cheguei ao ponto de fazer o que abomino ( mesmo que eu tivesse só 21 aninhos na época - não estou justificando) é porque eu não gostava mais mesmo. Não existe traição menos grave, traição é traição. Quem ama não trai, não fere, não machuca...Fui traída milhões de vezes, mas quando descobri, sempre terminei, NÃO ADMITO!!! Eles dizem que amor e sexo são diferentes, até ai eu concordo, embora pra mim eles signifiquem a mesma coisa e andem sempre juntos. Motivo que leve a uma traição? Falta de vergonha na cara, de caráter. A primeira desculpa é que a relação não vai bem, se não vai bem conversa, ou termina, a traição nao é a saída, é o FIM!!!

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  2. Sabe que atualmente ando mais preocupada em saber o que é traição do que mesmo analisar o comportamento posterior...
    É que na verdade, ter outro parceiro sexual mesmo sendo casado (ou com alguma outra espécie de compomisso, já que são tantas as atuais formas de relacionamento) pode não ser a forma mais agressiva de traição!
    Antes que pensem que sou moderninha e descolada, vou esclarecendo: não traio e não admito ser traída. É ponto final, sem direito algum a reticências!!!
    O que quero dizer é que não precisa a gente descobrir batom na camisa do marido pra se sentir traída!
    Essa traição sexual é de fácil conhecimento e motivo suficiente pra romper o relacionamento desejando a morte do sujeito e que a força da gravidade se eleve à décima potência quando atuar sobre o corpo de sua cúmplice... (putz... peguei pesado! Mas esse é com certeza o melhor/pior castigo...)
    Mas às vezes, o marido/namorado/ficante/amante está colado na gente 24 horas por dia e está traindo igual...
    Traindo nossa confiança, nossa entrega, nossa amizade, nosso respeito...
    E outra dúvida que se me apresenta (note-se a aplicação da norma culta tão arduamente buscada todas as noites de segunda-feira... hehe)é a seguinte: que tipo - ou grau - de envolvimento é necessário para que se configure a traição???
    Será que a traíção somente se configura após a solene colocação de um anel???
    Sinceramente, acho que não!
    Aliás, nesse sentido, tenho que "amigos" podem trair!
    E que coisinha bem difícil de engolir!!!
    É como tentar engolir uma bala Soft inteira, sem nem um copinho d'água pra ajudar.
    Digo que a traição sexual não é necessariamente a forma mais agressiva por que todo mundo fica sabendo e passamos a ter um compromisso social/moral/familiar de levantar, sacodir a poeira e dar a volta por cima!!!
    Mas... no caso da outra traição, aquela que não tem batom na camisa, a coisa vai nos mordendo aos poucos e vamos acreditando que vai ser possível contornar...
    E aí, a chance de acabar consumindo Prozac na veia é imensa!!!
    Então, no primeiro caso, se pego ele com outra, troco a cor do cabelo, encurto o comprimento da saia e volto pra pista pra negócio (arghh... horrível, eu sei... mas é assim que as 20+ se referem... ).
    No outro caso, esqueço até de fazer as unhas, corro o risco de deixar de comer, de investir em mim ou de me cuidar... aquela velha estória... "não sou feliz, mas tenho marido"...
    Então, concluindo (não vou me estender hoje), mil vezes a traição do sexo à traição da alma! Se ele quiser dormir com outra, faço a mala dele e levo as cuecas pra outra lavar!
    Mas meu coração e auto-estima, isso eu não posso terceirizar...

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  3. Está bem, arrisco o assunto!

    Primeiro perguntando. Ele é recorrente, ou não?

    Por um lado sim, infelizmente só por um que é aquele escrito na revistas fúteis, falada nas bocas sujas e alheias e convive como monstro sagrado na cabeça de quem tem uma relação nada intensa.

    O antigo vínculo matrimonial, conjugal, nupcial, seja como querem, continuou mutante e dinâmico acompanhando os novos tempos faliu a instituição do casamento formal.
    E graças aos homens e mulheres de bom senso, se formam hoje ao contrario, na informalidade, pela casualidade de duas pessoas que se encontram, se sentem atraídos, se gostam, e assim aprendem a construir um amor em reciprocidade pactuam ficar juntas.
    Mas ainda juram, explicita ou implicitamente e sem a necessidade de um sacerdote, ou reverendo, ou bispo de igreja, etc, que ficarão juntas na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe. Lógico, ninguém é tão inconseqüente que não saiba dos dissabores da vida onde nada é absoluto e o que importa é que o pacto “enquanto ativado” seja cumprido e jamais por obrigação ou porque a “tal fidelidade” seja cultural e nossa povoação.
    O que poucos fazem e tenho notado e ficado perplexo no decorrer de uma vida bem vivida é que até hoje, praticamente ninguém leu nem com cautela, nem deu atenção devida à frase antes exigida numa cerimônia quase extinta, que ela continua balizando uma união, e aqui falo em amplitude, vou alem dos casais enamorados ou por conveniência, pacto é pacto. É bilateral.
    Então (In) fidelidade é o que? É a “causa” dos rompimentos e da maioria da brigas nas uniões, mas, com ênfase no enunciado acima, porque de outra forma, quebrado, pode ser “conseqüência” do desprezo do conteúdo de um texto que sequer se refere aquela da troca de corpos e olhares.
    Acredito que quando esta é seguida tranquilamente e por opção o risco da traição, aquela temida pelos casais não acontece, porque é sim, a quebra de um ou vários aspectos chamados convivência em juramento que causa o enrosco dos corpos tidos como patrimônios, trocados de proprietários, mas, que sequer é dita pelo padre, alguém já parou para escutar, ou ler?
    Então vou repetir, “que ficarão juntos na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe”. Há aqui qualquer menção sobre a fidelidade que todos nos preocupamos? Não. E não parece necessário, ela passa a existir na quebra dos outros juramentos, assim, se temos um parceiro ou parceira que nos acompanha nesta caminhada, de resto nem há porque se preocupar.
    De tal modo, que a “traição” que tantos definem em único ato é “conseqüência”, e não a “causa”, pois, quebrado o acordo de fidelidade, em vários, quebrado tudo, simples assim e ninguém para e dá uma refletida que a vida a dois, bem vivida, sem regras definidas, mas com harmonia, ou seja, com seções mutuas, fica impossível querer algo mais.
    Então cuidado, e desculpem as expressões, “cornos” e “cornas”, vocês podem ter traído antes e assim ter levado a conseqüência deste ato, a tal perfídia que assusta a todos.
    Para descontrair e ao mesmo tempo dar uma dimensão bem simples, nunca faça planos de fidelidade, como as empresas telefônicas, por exemplo, onde o cliente é que paga a multa quando quebra a regra ou pretende se retirar do plano “fidelidade”. Porque do outro lado existe uma empresa muito forte que a impôs e de outro o mais fraco o consumidor que se prostra ao monopólio.
    Em breve síntese nós homens éramos o monopólio e as mulheres a parte mais frágil, numa relação de consumo de sexo livre, mas o direito do consumidor veio para dizer que fidelidade se traduz em reciprocidade de tratamento, e começa desde o fabrico do produto, até o atendimento e continua com a garantia, na qualidade, ou no uso do produto.

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  4. Seguindo...
    Por isso, não é tão simples conceituar e lanhar nossa racionalidade à fidelidade como ato único e simples, ou espetaculoso atribuindo a um culpado somente quando se apenas um cumpre as etapas mais importantes, aquela, a danada, nada mais é que causa do descumprimento destas.
    Quando uma sociedade qualquer não dá certo o correto é ser correto, ou seja, ela deixa de existir e não pode continuar numa farsa para a sociedade, porque de farsa passa a chacota, as pessoas estão sempre atentas à vida alheia e como alheia, todos admiram a peça teatral, mas ninguem sabe dos bastidores!

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